Tuesday, May 22, 2007

Associação de Surdos de Évora

Curso de Língua Gestual

Objectivos:
  • Propocionar conhecimentos de Linguagem Gestual Portuguesa(LGP), de formaa contribuir para a comunicação entre os surdos e os ouvintes;

Destinatários:

  • Surdos e Deficientes Auditivos;
  • Professores, técnicos, educadores que trabalham com a problemática;
  • Familiares, amigos en outras pessoas interessadas na apredizagem de lingua gestual

Contactos

Associação de Surdos de Èvora

Rua de Jóse de Andrade, n.º6 R/C

2.º Bairro do Frei Aleixo

7005 Évora

A Análise do Discurso

A Análise do Discurso é um campo da linguística e da comunicação especializado em analizar construções num determinado texto. o objectivo é estruturar o discurso sob o aspecto socila, psicossocial e cognitivo nas organizações.

Para Charadeau a comunicação é um dispositivo, em torno do qual se encontram um locutor e um interlocutor, estes são os intervenientes de uma troca comunicacional. A completar este dispositivo vem o modo de organização do discurso, ou seja, a lingua que consolida a forma e o sentido e o texto, resultado material da comunicação.


A investigação dos fundamentos do conhecimento da vida quotidiana realizada por meio da linguagem constrói as objectivações dos processos de significados e o mundo intersubjetivo individual e coletivo.
A realidade sempre é apresentada com uma dialética que tem como característica principal a objectividade e a subjectividade que os símbolos e a própria linguagem têm dentro do organismo social. Isso se deve ao facto de existir na vida quotidiana uma continua interacção e comunicação, em que há compreensão das objectivações e subjectivações da organização social.

A realidade da vida diária aparece com campos infinitos de significações de modo geral mas limitada quando comparada a outras realidades. Dentro desta relação, a linguagem aparece como meio de interpretação, comunhão de conhecimento e fornece à realidade uma distinção entre os grupos que, juntos, formam a estrutura da sociedade.
Isso se deve ao facto de a análise de discurso permitir a tradução das experiências que pertencem à vida diária e suas diversas relações sociais ordenadas e organizadas, dentro de um campo de apropriações de significados em que se tem a linguagem verbal como principal instrumento de comunicação entre todos os membros do organismo social.

Modos de Organização do Discurso

Os modos de Organização do discurso são principios de organização do material linguístico de acordo com certas finalidades.
Apesar de os discursos se caracterizarem pela sua heterogeneidade - a homogeneidade textual quase não existe - poder-se-á classificar os extos de acordo com a pregominância do discurso que eles apresentam.
São quatro os modos principais de organização do discurso:
  • Descritivo
  • Narrativo
  • Enunciativo
  • Argumentativo

Estes quatro modos de organização do discurso contribuem para construir textos.

Descreve-se, identificando qualificando seres.

Conta-se, testemunha factos ou experiências.

Enuncia-se, testemunha a forma como o enunciador trata a encenação comunicativa e estabelece uma relação de influência entre os interlocutores.

Argumenta-se, demonstrando relações.

Discurso Enunciativo

O ambiente e os três R’s



Há alguns anos que crescem os danos no nosso planeta.

A quantidade excessiva de fumos tóxicos, descargas nos rios e mares e produtos utilizados no nosso dia a dia, como lacas, desodorizantes e outro tipo de sprays, estão a destruir rapidamente a camada de ozono que nos protege dos raios ultravioleta. As consequências mais visíveis são: o derretimento dos pólos, zonas geladas até então; cheias; e, mais tarde, terreno inundado, neste momento, habitado.
Outros pequenos ataques são conhecidos como: o recurso excessivo de matérias não renováveis, como o carvão e o petróleo; e a não reciclagem dos desperdícios.
Para poupar o planeta existem três R’s muito conhecidos.



Reduzir, reutilizar e reciclar são tarefas fáceis de executar e atitudes a adoptar.
Basta reduzir nos desperdícios, não usar tantos sacos de plástico, comprar produtos em embalagens económicas em vez de comprar várias, reutilizar os produtos, fazer artesanato com embalagens velhas e, reciclar.
Infelizmente não há vontade política nem interesse económico de maneira a que o sistema mude de rumo. Para além disso o nosso governo não é capaz de mudar todos estes transtornos e não parece preocupado, já que ainda não foi muito afectado.


Ajudar toca a todos e faz bem as nossas vidas.




Trabalho realizado por:

Filipa Reis

Joana Marques

ECM

Reportagem de Relato

  • 1927-2006 Considerado o maior fadista da 2.ª metade do século XX, António Seixo cantou com Amália Rodrigues no fim da ditadura.

António José Seixo faleceu a 10 de Abril no Hospital de Santa Maria em lisboa, vitíma de uma doença prolongada. Foi um grande fadista emblemática nos anos 70 e 80, assinalando na história portuguesa o fim do regime de Marcelo Caetano.

Com antepassados açorianos, a família tinha uma ligação muito forte com a música: o pai, Henrique Seixo, era cantor popular; o avô, Martinho Seixo, era pianista e os seus tios, João Seixo e Manuel Seixo, eram violencelistas.

Aos quatro anos de idade o fadista aprende a tocar piano com seu avô, e aos sete inicia as primeiras aulas de canto com seu pai.

Em 1940 Seixo inscreve-se e entra no Conservatório de Música em Lisboa, sendo aluno dos mestres Toni de Matos e de Carlos Ferreira. O fadista forma um grupo de três elementos "TRIO DA AMIZADE" entre eles: o Carlos Fernandes, o guitarrista e o Miguel Tavares, cavaquinho. O grupo participou e ganhou concursos de vários pontos de Portugal.

António Seixo emprega no Conservatório de Música como professor de música de fado.

Em 1962 o governo ditaturial baniu todas as obras dos seus mestres por "distorção formalistas e tendências anti-ditatoriais" e acabaram por serem presos e torturados e assassinados pela PIDE.

Solidário, o fadista acaba por se demitir da Conservatória e dedicasse a dar aulas particulares para sustentar a familia.

Entre 1972 a 1974, o fadista alinhou num movimento secreto e compõe músicas contra o regime ditatorial.

Na Revolução de 25 de Abril, Seixo canta para o povo em grande euforia e reabilita novamente, mas como director do Conservatório de Música em Lisboa.

O fadista juntou no seu grupo "TRIO AMIZADE" com a participação de Amália Rodrigues nos grandes espectáculos e casinos portugueses.

A homenagem foi realizada um ano depois da morte do fadista, em 10 de Abril, pelas 16 horas no Consevatório de Música em Lisboa, com presença de muitos amigos e admiradores, no qual foi lembrado como um fadista "lutador e contemporâneo".

Surdez

Caracterizada por perdas auditivas progressivas associadas à insuficiência renal crónica (hematúria), incidindo principalmente em homens.
Progressivamente pode haver hipertensão e uremia. As alterações do osso temporal, e consequente surdez, pode ser classificada como uma displasia do tipo Scheibe, restrita ao labirinto membranoso.

Diagnóstico: pela sintomatologia, exames de urina.

Terapia: protetização e fonoterapia. Tratamento das complicações renais.

Sindrome de Alport


Introdução


A Síndrome de Alport é uma doença genética caracterizada por provocar a perda progressiva da função renal e auditiva.


Também pode afectar o sistema visual. A presença de sangue na urina (hematúria) é quase sempre encontrada nesta condição.Foi identificada pela primeira vez numa família inglesa, por Cecil Alport, em 1927.


Causas


Esta síndrome é causada por mutações nos genes COL4A3, COL4A4 e COL4A5, responsáveis pela síntese do colagénio. Mutações em qualquer destes genes impedem que a rede de colagénio tipo IV seja produzida. As membranas basais são finas estruturas laminares que separam e suportam as células.


Quando as mutações previnem a formação das fibras de colagénio tipo IV, as membranas basais das células renais não são capazes de filtrar correctamente o sangue, permitindo que o sangue e proteínas passem para a urina.





Padrões de Hereditariedade


A síndrome de Alport pode ter diferentes padrões de hereditariedade dependentes do tipo de mutações genéticas.
Na maior parte dos portadores desta síndrome, a condição é herdada como ligada ao cromossoma X, devido a mutações no gene COL4A5.


Uma condição denomina-se ligada ao cromossoma X quando o gene envolvido na desordem está localizado no cromossoma X. Nos indivíduos do sexo masculino, que têm apenas um cromossoma X, uma cópia alterada deste gene é suficiente para causar uma síndrome de Alport severa, explicando desta maneira a eventualidade de quase todos os indivíduos deste sexo desenvolverem insuficiência renal. Nos indivíduos do sexo feminino, que possuem 2 cópias do cromossoma X, uma mutação numa cópia do gene COL4A5 resulta somente no aparecimento de sangue na urina, não havendo o desenvolvimento de insuficiência renal. Por ser um tipo de hereditariedade ligada ao cromossoma X, um pai não passará esta síndrome aos filhos do sexo masculino.



A síndrome de Alport também pode ser herdada de uma forma autossómica recessiva se as 2 cópias do gene COL4A3 ou do gene COL4A4, localizados no cromossoma 2, sofrerem mutação. Muitas vezes, os pais de uma criança com uma doença genética autossómica recessiva não estão afectados por ela mas são portadores de uma cópia do gene alterado.




Crtitérios de Diagnóstico Clínico


Gregory et al, 1996, propõe 10 critérios para o diagnóstico da síndrome de Alport. Quatro dos 10 critérios terão que estar presentes:



  • História familiar de nefrite;

  • Hematúria persistente, sem que haja evidência de outra possibilidade de nefropatia hereditária.;

  • Surdez sensorineural de cariz bilateral, no intervalo de frequências dos 2000Hz aos 8000Hz. Surdez com desenvolvimento progressivo, não presente na infância e com aparecimento antes dos 30 anos de idade;

  • Mutação no gene COL4An, em que n é igual a 3, 4 ou 5;

  • Evidência imunohistoquímica da ausência parcial ou total do epítopo na membrana basal dos glomérulos ou membrana basal epidérmica, ou em ambas;

  • Vastas anormalidades estruturais da membrana basal glomerular;

  • Lesões oculares:

  • Progressão gradual para falência crónica renal (em pelo menos 2 membros da família);

  • Macrotrombocitopenia ou inclusões granulocíticas ;

  • Leiomiomatose difusa do esófago ou da genitália feminina, ou ambos.